24 de junho de 2011

"DESENHOS INCOMPLETOS"

É interessante a reação das pessoas quando se deparam com um "desenho incompleto".
Muitas vezes nosso conceito de desenho, arte, etc está ligada àquela ideia de que tudo tem que ter suas
formas definidas, as cores, as mais definidas e próximas do real possíveis e por aí adiante.
Mas quando nos deparamos com os desenhos incompletos é que realmente conseguimos perceber a beleza e o real sentido dele.
Os desenhos, para mim, devem ter o poder de autocompletar-se. 
Ele deve proporcionar a pessoa que observa, o movimento de preencher-se. 
Nossos olhos devem "rabiscar" sozinhos os traços que supostamente faltam terminando a obra.
Cada desenho deve ser dinâmico e trazer ao observador o prazer de interagir com ele, fazer parte dele assim como ele já faz parte de nós.

"Seio de minha mãe" - Grafite

23 de junho de 2011

CLOSE-UP

Gosto muito de desenhar closes. Além do grau de dificuldade, pois muitas vezes se perde a noção da proporcionalidade do espaço, os resultados são incríveis. A primeira vista pode ser não compreendamos o desenho, ou do que se trata, mas olhando com mais atenção e, muitas vezes, um pouco mais de longe, fica claro a ideia principal.

"Colo e bengala: descanso para as mãos" - Grafite e lápis M. Dermatograph

Aqui, pela tela do computador, a imagem não causa o impacto que se deve. As imagens são mais compactas e os traços ficam um tanto quanto chapados...mas vale a intensão.


LUZ EM SOMBRAS

Três obras, de traços simples...

"Luz em sombras 01" - Grafite e canetinha hidrográfica.

"Luz em sombras 02" - Grafite e canetinha hidrográfica.

"Luz em sombras 03" - Grafite e canetinha hidrográfica.

As sombras nas obras são, também, para dar a intensão do direcionamento da luz.
Os corpos, envoltos nas sombras, apresentam luminosidade com a direção dos traços da canetinha
e formam um segundo plano com a imagem principal.

22 de junho de 2011

A PRIMEIRA IMPRESSÃO...

Meu primeiro post eu dedico a um dos desenhos que mais gosto:

"A criatura" - Grafite, lápis de cor, lápis M. Dermatograph.

Este desenho saiu de uma vez. Observando uma foto. Fiz com o sentimento de criador.
As cores foram moldadas, uma a uma. No fim foi como se soprasse a vida sobre a criatura.